terça-feira, 23 de setembro de 2008

"INSISTIR, PERSISTIR, NÃO DESISTIR" Álvaro Uribe

...Azul ou vermelha...?

Um dia caiu em minha mãos um livro chamado "Eram os deuses astronautas...?" de Erik von Danniken. Acho que eu tinha uns 16 ou 17 anos. Desde aquele momento eu comecei a pensar em como poderia ser se tudo aquilo que eu tinha ouvido desde criança não fosse verdade. E se realmente a história não tinha sido "bem assim", como me a contaram? Eu me senti como Alice e comecei a desconfiar; desconfiei do avião, desconfiei do mar, do ar, da luz, das estrelas. Até de mim desconfiei; será que eu existo mesmo? será que tudo o que eu vejo é um "plano" ou um "software" feito pelo "robô universal"? Será que eu mesmo não era um robô...?!?! será que eu habitava como parte de uma "matriz"? (é! como no filme...!). Eu imaginava aquele monte de átomos ou células milhonésimamente insignificantes, que fazem parte de um sistema que mal conseguem discernir... Eu comecei a me sentir como uma ameba marinha, que a única dimensão que conhece são as águas escuras de um oceano onde ela nunca irá descubrir vive... Pensava nos fótons, que mal sabem que passam pelo espectro do olho humano e que se trensformam em espásmos elétricos quando atravessam a córnea, globo ocular, nervo ótico e cérebro respectivamente... Pensava nos insetos que pululam em volta de uma lâmpada em meio a um campo deserto sob o teto de uma casa... Numa formiga num terreiro...

Acho que naquela época eu pensei demais.

Depois daquilo tudo, tive uma vontade muito grande de ler, ler tudo que me aparecia nas mãos, especialmente o que eu já havia lido, livros de história, manuais, mapas, livros sagrados... Li tudo como um glutão devora seu lanchinho de madrugada; sorrateira e ávidamente, em silêncio, desconfiado da noite, do silêncio, da solidão e da paz. Mas minha paz não demoraria muito a se transformar em inquietude. A cada página que eu lia procurava por outra, a cada livro, outro e quando eu achava que já havia lido tudo e me impressionado com muito, logo descobria um novo volume que me fazia saltar dos sapatos e imaginar se não era só eu que agora sabia daquelas coisas.

Não, pensava eu. Não.

Outros haviam escrito aquelas coisas que haviam sido passadas de pai pra filho, e pra filho, e pra filho, e pra filho... Além disso, quando eu comentava sobre essas coisas com alguns amigos seus olhares me diziam que, de certa forma, eu deveria silenciar; "A necessidade do silêncio", lera eu alguma vez...
Assim soube de algumas coisas que vale a pena saber, como as pedras de Ica, Hermes Trismegisto (três vezes grande), Nicolau Flamel, criptozoologia, Yetis, Sasquatch, chuva de rãs, de peixes, de carne, seres alados, gigantes, intraterrestres, extraterrestres, Popul Vuh, Quipos, Qeops, Piri Reis, Os Nove Desconhecidos, Os Irmãos da esfinge, Os Rosacruzes, calendários astecas, centúrias, Joan D'arc, Assírios, Fenícios, Vikings, Os Elohim...

Hoje isso é tão banalizado...!!! Com um click podemos achar qualquer um desses assuntos no youtube, google ou blogs (...) Mas, pra quê vamos gastar nosso tempo procurando essas estupidezes, me pergunto eu...!!!
Nada disso faz sentido num mundo "de verdade" onde sabemos que as coisas são o que são, que não existem fantasmas, nem monstros das profundezas, que não existem as conspirações, que não outros universos, que o teletransporte é impossível, que não há governos ocultos, que somos todos felizes, que Deus existe, é justo e que o Governo olha por nós...

Hoje me deparei com "Eram os deuses astronautas...?" e pensei, será que se eu tivesse 16 ou 17 anos eu novamente leria este mesmo livro que me despertou para a verdade...?

E você?

se Morpheus um dia chegasse e te perguntasse:
Qual pílula você quer tomar? A azul ou a vermelha?

Qual você tomaria?


Eu já fiz a minha opção...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Eu sei, eu sei...


... eu sei que é complicado ficar lendo kilométricos textos e principalmente blogs de pessoas que falam de diversos assuntos e que escrevem tanto, todos os dias...

...mas o que vocês podem mesmo fazer é ler trechos, escolher as parte mais interessantes, não ler nada (essa é boa!), ler só as entrelinhas, nunca ler (essa é melhor ainda!), ler as revistas da Mônica, a revista Mad, fanzines, cartilhas informativas, as legendas do seu filme predileto no cinema, seus e-mails, ler os avisos das casas Bahia (Quer pagar quanto?) ou do Ricardo Eletro (cobrimos qualquer oferta - sei...), ler os santinhos dos candidatos (tão de moda hoje em dia), ler o número dos ônibus pra não pegar o balaio errado, ler a marca do tênis da moda ou do boné do time campeão dos State's NBA... Mas seja o que for leia! leia sempre! Não existe um livro bom ou ruim (o que existe são maus leitores), existe livros bons e livros fracos, sempre há algo a se aprender em um texto - texto vem da palavra "tecido" porque é assim que deve ser escrito, com uma continuação, assim como um tecido - pois "...se é feio não saber se defender com o corpo, muito mais feio é não saber defender-se com a palavra..."

Don't you think so...?

dicas de comportamento no seu trabalho

(Criei este pequeno texto para os colaboradores da escola onde eu trabalho, façam bom proveito)



Existe um ditado chinês que diz: “Se você não sabe sorrir, não abra um negócio...”

É seguindo esta tônica que os empresários orientais gerenciam suas empresas para o bem-estar dos seus clientes. É claro que não somente um sorriso pode garantir um serviço perfeito, mas é o melhor começo.

Muitas empresas modernas adotam padrões de comportamento e inclusive de fala, pois a primeira impressão que o cliente leva da empresa é a do primeiro funcionário com quem ele conversa.

Seguem abaixo alguns dos comportamentos básicos, essenciais para as pessoas que lidam com público.


Decálogo do bom desempenho.


1. Deixe sua cara fechada em casa: a pior coisa que existe é trabalhar com pessoas pessimistas ou rabugentas, isso pode interferir em suas relações e desempenho na empresa.

2. Seja cordialmente simpático: não exagere, pois as pessoas sabem quando estamos fingindo ou sorrindo forçadamente.

3. Trate a pessoa sempre pelo nome e não se esqueça do seu telefone de contato: mesmo que ela venha “perguntar as horas”, pegue seu telefone, pois ela pode ser um cliente em potencial.

4. Evite intimidades, gírias e frases feitas: coisas como “meu querido”, “é nóis”, “seje”, “uma coisa é uma coisa, outra coisa...”, “se Jesus não agradou todo mundo...”: além de serem comentários piegas, denotam falta de vocabulário e de seriedade.

5. Evite os “Gerundismos”: na língua portuguesa Infinitivos não combinam com Gerúndios. Ex: “Estar fazendo”, “estar ligando”, “estar agendando”, são frases erradas. Troque por “vamos fazer” ou “faremos”; “vamos ligar” ou “ligaremos”, “vamos agendar” ou “agendaremos”.

6. Evite discussões com seus colegas em frente aos clientes: se você tem algo a dizer ou reclamar, faça-o em particular. Seus clientes não têm porque saber dos problemas internos da sua empresa.

7. Deixe seus problemas pessoais em casa: cada um já tem os seus; ninguém precisa ouvir suas queixas íntimas.

8. Aja sempre com iniciativa e disposição: se você pode resolver um problema ou atualizar algo, faça-o já. Isso vai melhorar os processos e seus superiores certamente verão que você age com autonomia.

9. Seja organizado: é aquela velha história; se abriu, feche. Se retirou, guarde. Se sujou, lave. Um ambiente limpo e organizado facilita o trabalho e economiza tempo importante. Se você sabe onde o material está, por exemplo, seu trabalho ficará mais fácil e dinâmico.

10. Nunca apresente um erro sem apresentar uma solução: mais do que isto; participe dos problemas e falhas dos processos internos da sua empresa. Seja participativo, apresente possíveis soluções, comunique a seus superiores ou colegas os pontos falhos. Sempre há algo para melhorar em um ambiente de trabalho, use seu potencial para seu crescimento profissional o crescimento da empresa.

domingo, 14 de setembro de 2008

Solenidade inaugural

Escolho aqui, para minha solenidade inaugural, a letra da música de um grupo musical chileno chamado "Los prisioneros". O nome da canção é "Independencia cultural". Ela está escrita "en español" por ironia premeditada.




Independencia cultural

El momento ha llegado de hacernos a un lado
jugando juegos de otros nunca vamos a campeonar
Tú y yo tenemos buen gusto nada nos puede dar susto
lo de afuera, afuera ocupemos nuestro país

Influencias, sugerencias europeos llévense su decadencia
advertencia, vamos a declarar Independencia cultural

En este sitio lejano la gente es pobre la gente da la mano
no hay orgullo de raza no hay colonias ni tradición
Siempre ocultando el acento no hemos sido aplaudidos ni un momento
en el colegio te enseñan que cultura es cualquier cosa rara menos lo que hagas tú

no te dizfraces , no te acomplejes eres precioso porque eres diferente
grita fuerte, tenemos que declarar Independencia cultural

Ya no quiero mas Bach, ¡ puaj ! porque yo siento de un modo diferente
si la cultura es Europa la cultura es lo caro yo quisiera entenderme con la gente No quiero ver tu pelo, pintado de verde si la moda es Europa si la moda es lo caro yo quisiera entenderme con la gente

Independencia cultural



Esta canção foi lançada num periodo em que o Chile (assim como o Brasil) era (e continua(m) sendo) bombardeado por tendências voltadas à cultura americana, européia e até asiáticas! e o que se via nas ruas era toda sorte de cabelos, roupas, unhas, olhos, tênis, comportamentos, que eram usados e adotados sem mesmo saber o que significavam... Tomava-se emprestada a cultura de outros para expressar a nossa (...).

Sei que é praticamente impossível algo existir por si só.
Sei que a pedra angular da nossa civilização é a comparação.
Sei também que os (bons) modelos existem para serem copiados.
Mas também sei que eu posso escolher o que é melhor para mim.

Sejam bem-vindos ao meu Blog...

Sem título

As vozes do espetáculo: o senhor Giannetti morreu ao vivo. Transmite-se a carne verde da azeitona carnuda E as vozes da América e da O...